Ele nasceu na Inglaterra, mas se naturalizou na Austrália, é conhecido por seus singles “Painkiller”, “Don’t Tell Me” e “Younger” e além estar em turnê pelos Estados Unidos e Europa, recentemente lançou seu primeiro álbum de estúdio, “4TH WALL”. Seu nome é Ruel e essa semana batemos um papo com ele sobre uma possível vinda ao Brasil, seus fãs brasileiros e seu álbum.
Ruel tinha 15 anos quando lançou seu primeiro EP e agora, 6 anos depois, lançou seu primeiro álbum de estúdio, “4TH WALL”, “Eu mudei. Acho que mudei drasticamente como pessoa dos 15 para os 20 anos, você está constantemente se tornando uma pessoa diferente. É estranho olhar para aquele primeiro EP, e até mesmo para o último, e eu ainda lancei dois EP’s depois disso. Eu ainda sinto que foi uma pessoa diferente que os escreveu. Então, sim, estou muito feliz com o ponto em que cheguei musicalmente e de onde tiro minha inspiração agora. Com o artista que estou tentando me tornar, como se tudo ainda fosse muito eu, mas é uma versão muito mais madura.”
Ele também compartilhou um pouco de como foi o processo de criação de “4TH WALL” e os conceitos que foram criados durante esse tempo, “O que eu gosto de falar muito é sobre como, quando eu tinha um bloqueio de escritor, que é simplesmente, você sabe, quando você não consegue pensar em nada e sente que bateu em uma parede. Eu costumava assistir a muitos filmes e realmente saía desse [bloqueio], e esse é o tipo de, quase, como todo o conceito de “4TH WALL” veio. Porque eu assistia muito a filmes que quebravam a quarta parede e foi isso que realmente me inspirou. Tanto em termos de letra quanto de visual, como os videoclipes, a capa do álbum e outras coisas, tudo veio daí.”
Ainda no tema de filmes, Ruel compartilhou que se pudesse ter uma de suas músicas em um filme ou serie, seria “End Scene“, no “Clube da Luta”.
Quando passamos a falar sobre seus fãs, Ruel compartilhou um pouco de como tem sido ver a reação deles com “4TH WALL“, principalmente agora que está em turnê, “Tem sido incrível. Quero dizer, é por isso que estar em turnê agora tem sido incrível, porque você tem essa reação em primeira mão, sabe? Não é que você não veja isso on-line, sabe? Você está tocando as músicas novas para esses fãs. Eu não as ouvi ao vivo, e eles estão dando uma reação em primeira mão, estão batendo palmas, gritando ou cantando a música. Então, é muito louco sentir isso, porque é uma sensação incrível, com certeza.”
Ele ainda compartilhou uma experiência que viveu no Japão, no começo da carreira, “Obviamente, houve alguns momentos incríveis em minha carreira e acho que o que mais me marcou foi quando eu não tinha nenhuma música lançada e tinha uns 15 anos, acho que até antes do lançamento de “don’t tell me”. Fui ao Japão para tocar em um festival. Foi a primeira vez que fui para o exterior por causa de música, aterrissei no Japão e havia uns 45 fãs. Como se eu nunca tivesse tido um fã antes, havia uns 45 garotos no aeroporto. Eles pediram autógrafos e eu não pensei nisso, eles não tinham nada, nenhuma música para ver. Eles só conheciam meu Instagram porque eu estava na lista do festival. Então, eles pensaram: “Estou no festival” e disseram: “Tudo bem, vamos ficar de olho nesse cara”. E sim, foi uma sensação incrível. Eu estava chocado”.
E se estamos falando de fãs, claramente não poderíamos deixar de citar as fãs brasileiras, né? Comentamos sobre um vídeo dele recebendo presentes de fãs durante um de seus shows e ele compartilhou sobre a relação que tem com elas, “Olha, eu sinto que vocês estão me odiando nesse momento porque eu ainda não vim, mas é definitivamente amor como relacionamento. Eu amo vocês. Mas, sim, estou tentando ir há tanto tempo e sinto muito por não ter acontecido ainda. Mas estamos tão perto!“. Mas acreditem ele está animado para vir para solos brasileiros logo, “Não sei muito sobre [o Brasil], obviamente, porque nunca estive lá, mas estou muito animado para experimentar a comida. Estou muito animado, adoraria assistir a um pouco de futebol. Vou jogar futebol, porque minha coisa favorita, além da música, é jogar futebol. Então, é só ir para a praia. Vou surfar. É o meu sonho, futebol, surfe e boa comida“.
Antes do jogo que fizemos, ele mandou um recado para as fãs brasileiras, “Só quero dizer que sou muito grato por vocês ainda estarem comigo e ouvindo minha música. Embora eu não tenha podido vir para cá, obviamente a covid foi um grande contratempo. Então, sim, o apoio tem sido incrível por lá e eu realmente agradeço a vocês e os amo muito!“
E para o jogo, fizemos algumas perguntas rapidinhas, e ele tinha que responder com a primeira coisa que viesse na cabeça:
Lugar favorito na Terra: casa
Comida reconfortante: ramen
Palavra favorita: o quê?
Crescer é: estranho (trecho da música Growning Up Is_
música favorita do 4TH WALL: End Scene
seu estilo é: terroso (em inglês seria “earthy”)
Seus fãs são: Incríveis, lindos, comprometidos, barulhentos