CRÍTICA: “Vermelho, Branco e Sangue Azul” funciona como uma boa adaptação do livro, mas…

Nós já assistimos a aguardada adaptação de “Vermelho, Branco e Sangue Azul” feita pelo Prime Video e estrelada por Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez e viemos te contar um pouco (e sem spoilers!) do que vocês podem esperar do filme.

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Baseado no livro de mesmo nome, escrito por Casey McQuiston e lançado em 2019, “Vermelho, Branco e Sangue Azul” conta a história de amor entre o Príncipe Henry (Nicholas), membro da família real britânica, e Alex Claremont-Diaz (Taylor), o primeiro filho dos Estados Unidos, que precisam enfrentar todos os desafios para manter essa relação entre os dois jovens mais importantes da política mundial.

Com pouco mais de uma hora e meia de duração, Vermelho, Branco e Sangue Azul” do Prime funciona como uma boa adaptação da história, que fez milhares de pessoas ao redor do mundo (incluindo eu!!!) se apaixonarem por Henry e Alex que Casey nos apresentou, mas é preciso dizer que o filme acabou deixando desejar em alguns pontos.

E tomando a liberdade de falar sobre o filme na minha percepção pessoal como um grande fã do livro, talvez ter botado muitas expectativas possa ser o que tenha me deixado com algumas ressalvas em relação ao filme como um todo, mas acredito que se ao invés de um filme fosse produzida uma série inspirada no romance de 2019, poderia ter funcionado melhor.

Apesar dos diálogos, cenários e cenas serem bem similares aos do livro, o que automaticamente faz a gente se lembrar de cada momento que lemos e tornam a experiência de assistir essa história tomando vida em uma coisa boa, no filme acaba acontecendo tudo muito rápido, e faz parecer que a relação de Henry e Alex é algo que acontece de uma hora pra outra, sem a intensidade que eu esperava encontrar.

Acredito que pra quem, assim como eu, leu o livro, a ausência de dois personagens no filme acabará sendo sentida pela falta de alguns diálogos que nos ajudavam a entender o quanto o Alex estava se apaixonando por Henry, e quando eu digo que, pelo menos pra mim, parecia uma relação sem intensidade, eu tenho certeza que esses diálogos no filme dariam um gás a mais nele como um todo.

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De um modo geral, Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez se saíram bem como protagonista da história e fizeram um ótimo trabalho no filme. Eles funcionam bem juntos e ambos personagens se complementam de uma forma que me agradou demais, no entanto mesmo depois que Henry e Alex começam a namorar, demorou um pouquinho pra eu sentir de fato a química entre eles, mas de uma cena específica antes de todo o caos do ato final do filme, eu já estava rendido demais a eles dois como casal.

Inclusive, o ato final é o meu favorito! Acho que como fã do livro, foi ali que eu finalmente senti que estava mesmo vendo o Príncipe Henry e o Alex Claremont-Diaz que eu conhecia e tanto amo. E mesmo sendo compreensível o fato do filme ir acontecendo de forma rápida e precisar focar no enredo principal, todos os outros personagens do livro acabam ficando muito em segundo plano durante o longa, o que é uma pena, porque em todas as cenas de Uma Thurman como Presidenta Ellen, de Rachel Hilson como Nora Holleran e Sarah Sashi como Zahra Bankston elas brilhavam.

Pra finalizar, mesmo com todas as minhas observações e ressalvas em relação ao filme, a adaptação feita pelo Prime me fez dar algumas risadinhas e até mesmo me emocionar em determinado ponto. Como pessoa parte da comunidade LGBTQ+, é importante ver filmes com esse protagonismo sendo algo grandioso e aguardado, e o cuidado que tiveram para abordar alguns temas foi a cereja do bolo pra mim.

Vermelho, Branco e Sangue Azul” chega amanhã, dia 11 de agosto, no Prime Video e mal podemos esperar para ver Príncipe Henry e Alex Claremont-Diaz fazendo história com um bolo de casamento destruído ou até mesmo com fugidas noturnas ao museu.

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