A atriz teve dificuldades para assumir sua sexualidade e contou o que ocasionou isso em um relato emocionante.
Em uma entrevista com o Insider, na última segunda-feira, 28, a atriz Alyson Stoner, conhecida por atuar em “Camp Rock”, se abriu sobre como foi difícil entender sua sexualidade e se assumir pansexual.
A atriz contou que sua experiência foi um tanto quanto traumática, além de ser muito conturbada por conta de influências externas. Além disso, ela ainda revelou que chegou até buscar uma terapia que “curasse” disso.
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[ALERTA GATILHO!]
Ela contou que grande parte do seu trauma foi por conta de sua relação com a igreja e sua comunidade religiosa. Que foi onde Alyson buscou alguma forma de salvação e terapia para sua sexualidade:
“Eu me sentia miserável. Sentia que tudo estava errado comigo, mesmo que, em meu coração, eu só queria ser uma devota de Deus e seguir tudo de bom e verdadeiro como uma embaixadora do amor, mas ainda deixando minha vida expressar todas essas lindas verdades. Mas então ouvir de pessoas que eu confiava, respeitava, e pessoas que eu até tinha como um modelo para vida que meu ‘interior’ era podre, abominável e que o Diabo tinha me apunhalado pelas costas por causa de meu cargo em Hollywood […] isso me mandava para um pensamento terrível, em que eu só queria fazer o certo.”
Depois disso, a atriz de “Camp Rock” contou como ficou questionando como ela teria deixado a si mesma chegar a esse “ponto” tão errado. Com isso, ela chegou até pensar se era digna de viver, já que apenas se via como uma pessoa que trazia o mal.
COMO ISSO AFETA SUA VIDA E DE OUTRAS PESSOAS
Além disso, Alyson Stoner revelou como isso afetou até seu corpo, já que ela acredita muito na relação mente-corpo. E refletiu, então, sobre os danos dessa “terapia de cura gay” para, não só sua vida, mas também de outras pessoas que entram em conflito com sua sexualidade.
“Isso é tão sufocante […] na maioria das vezes pode levar a pessoa a tirar sua própria vida porque ela sente que não tem um lugar em que pertence, sentem que não importam, sentem que não tem esperanças para elas, e estão sozinhas.”
