CRÍTICA: “Avatar: O Caminho da Água” mostra o poder da família em meio ao caos num filme cheio de ação

Reprodução/Divulgação 20th Century Fox

Se tem uma coisa que os fãs de cinema estavam aguardando ansiosamente, é a continuação de Avatar! O primeiro filme, lançado em 2009, foi um divisor de águas no cinema mundial e é lembrado até hoje por isso: além de sustentar o título de maior bilheteria, também foi o responsável por introduzir a tecnologia 3D nas telonas.

Estrelado por Zoe Saldana e Sam Worthington, o longa ganhou uma continuação para a alegria dos fãs e amantes de cinema. “Avatar: O Caminho da Água” é o retorno para os braços amáveis de Eywa e ao planeta Pandora depois de longos 13 anos. Nós assistimos ao filme e te contamos tudo que você pode esperar!

Primeiro, é importante ressaltar que: sim! A espera pela sequência valeu muito a pena e o diretor James Cameron consegue se superar. Com mais tecnologia disponível, o segundo filme da saga Avatar surpreende com a riqueza de detalhes tanto do povo Na’vi (nativos do planeta Pandora) quanto dos cenários. O 3D, mais avançado do que em 2009, é também uma forte adição na experiência de assistir o filme nos cinemas, trazendo a beleza de Pandora, sua fauna e flora brilhantes e de cores fortes ao mais perfeito estado.

O enredo, apesar de parecido com o do primeiro filme na questão de luta contra os humanos, tem algumas leves diferenças. E começamos, é claro, pela melhor e mais importante: a família Sully! Jake e Neytiri tiveram lindos quatro filhos: Neyteam, Lo’ak, Kiri e Tuk. E é por conta deles e da segurança de sua família, que os seis fogem da floresta e vão procurar abrigo no clá oceânico Metkayina.

Reprodução/Divulgação 20th Century Fox

Lá é onde se passa a maior parte do filme e é onde vemos os personagens se desenvolverem. Especialmente a Kiri e o menino Lo’ak, que prometem grandes aventuras ao tentarem se adaptar à nova casa e aos costumes do povo do oceano, que, são bem diferentes dos Na’vi da floresta.

Lo’ak, perdido e desestimulado pela grande cobrança do pai em ser perfeito, procura refúgio no oceano onde ele encontra Payakan, uma baleia que faz parte da espécie Tulkan. Os Avatares possuem ligação espiritual com esses animais, e o menino logo se torna irmão de alma e passa a ver em Payakan, um melhor amigo. Kiri também se destaca pela ligação forte que sente com Eywa e sua personalidade forte.

E não podemos esquecer também de Neytiri, a Na’vi interpretada por Zoe Saldana e que mostra sua personalidade forte ainda mais nesse segundo volume. Mãe e esposa, ela é ainda mais protetora e está disposta a fazer de tudo pelo bem daqueles que ama. Zoe dá um show de atuação durante todo o filme e deixa todo mundo de boquiaberta em diversas falas, cenas e gestos. Cadê o Oscar dela, Brasil?!

Sem muitos spoilers, “Avatar: O Caminho da Água” é uma linda história sobre como o poder de uma família unida pode tanto ser o ponto forte quanto também o ponto mais fraco dos seres vivos. A ligação com o meio-ambiente também é um dos temas centrais que rondam o enredo por conta da ligação que o povo Na’vi tem com a fauna e a flora de Pandora.

Com muita ação, o longa não te dá muitos momentos para respirar ou sequer ir ao banheiro. Então, se for assistir, a recomendação é que se prepare antes de entrar na sala, pois você não vai querer sair antes das quase três horas de filme acabarem. Confia!

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“Avatar: O Caminho da Água” estreia nos cinemas brasileiros no dia 15 de Dezembro.

 

 

 

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